sábado, 3 de outubro de 2009

3º Capítulo: A VINGANÇA MENTIROSA


Capítulo Três


Ricardo foi para escola, destinado em fazer novos amigos, foi ao encontro dos outros meninos e assim que se juntou a eles, já foram falando.

— Lá vem o viadinho todo, todo. Ricardo ignorou e tentou se entrosar com os outros meninos, e para desespero de Ricardo quem foi falar com ele é Júnior, o “chefão” da escola. Ricardo fica apreensivo, mais não desiste e Júnior se aproxima dele e pergunta:

— O que este menino quer aqui? Com voz de plena autoridade, quase de ameaça.

Ricardo com a fala tremula, logo respondeu.

— Vim aqui porque quero ser seu amigo? Ricardo falou com voz calma e meio medrosa. Júnior notou que Ricardo estava meio nervoso, apreensivo pela resposta e disse que iria pensar no caso de Ricardo. Ricardo então partiu para outro grupo que estava encostado em frente ao refeitório e lhes fez a mesma pergunta, desta vez Ricardo teve a resposta clara e no ato.

— Podemos ser amigos?

Antônio um dos meninos que debocharam dele no dia anterior responde.

— Claro que não! Não se envolvemos com viadinhos! Disse como quem queria ofendê-lo quase o expulsando de lá.

Ricardo seguiu a diante e em alguns dias já tinha conquistado diversos amigos na escola, amigos não, Ricardo estava absolutamente ciente de que estes amigos eram em parte de seu plano. Seu plano era enganar de uma vez por todas, aqueles que o debocharam durante vários meses inclusive anos.

Na saída da escola.

— Ricardo, meu filho! É Roberto pai de Ricardo que o chama.

— Olá papai! Responde o menino educadamente, morrendo de medo que alguém faça alguma brincadeirinha de mau gosto enquanto conversa com seu pai. Ricardo e Sofia estavam conseguindo esconder de Roberto o que estava acontecendo com o garoto durante alguns dias e temiam que o pai desconfiasse do que estava acontecendo com Ricardo.

— Já vai pra casa filho? Perguntou Roberto, preocupado com o filho, pois já era tarde.

— Já vou sim papai, estava apenas aguardando as meninas me entregarem o trabalho e eu já ia indo embora. Nesta hora Júnior se aproxima e ele já se apavora.

O que será que Júnior quer comigo e ainda mais agora quando estou com meu pai. Pensa ele.

Júnior cumprimenta Roberto e vai logo ao ponto, dizendo:

— Aceito sim, ser seu amigo Ricardo.

Ricardo muito feliz que consegui um “grande amigo”, vai logo dizendo.

— Que bom que aceitou achei que você fosse como os outros garotos. Falou Ricardo dando risadas de alegria.

No momento Roberto vê a animação do filho e já pergunta.

— Meu filho que alegria toda é essa?

— Ah, pai apenas estou feliz porque arranjei mais um novo amigo.

Aproveitando da oportunidade Roberto convida Júnior para ir jantar em sua casa.

— Então Júnior quer ir jantar lá em casa hoje? Ele meio sem graça diz.

— Claro seu Roberto, isso até é bom para que eu conheça mais sobre Ricardo.

— Isso meu jovem. Disse Roberto. Ricardo apenas escutava a conversa entre os dois e disse.

— Me deixa ir embora que já esta tarde, tchau pai, tchau Júnior. Cumprimentou Ricardo.

Júnior também precisava ir embora e tratou de aproveitar que Ricardo ia sair e foi embora com ele, já que eles eram vizinhos mais não se falavam porque Ricardo sofria de suas brincadeirinhas e Júnior claro não poderia se envolver com esse tipo de gente, mas agora ele estava diferente.

— Tchau, seu Roberto. Quase gritou Júnior que estava louco para ir embora.

Roberto respondeu harmoniosamente.

— Tchau Júnior, e te espero mais tarde lá em casa.

E saíram os dois pra casa e Roberto voltou para o serviço.




Mensagem: Pense bem em cada atitude que você tem, ou cada intenção que você tenha. As coisas na vida acontecem só uma vez, e o que você faz pode ser irrevercível.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Telhado Furado

Telhado Furado

Moro numa casa

Onde o telhado tem um furo

Um furo chamado Solidão

A solidão furou meu coração

A solidão me deixou no abandono

Em casa estou sozinho esperando

Quando chove eu sinto em cada gota da água

O sentimento de cada nuvem que existe no céu

Num céu de estrelas em que eu posso assim não me sentir sozinho

Moro numa casa

Onde o telhado tem um furo

O furo chamado desilusão

As estrelas me enganaram

As estrelas me abandonaram no céu de lua nova

Sozinho estou em casa com um furo no telhado.

Abandonado Sozinho



2º Capítulo: A VINGANÇA MENTIROSA


Capítulo Dois

Sofia era irmã de Ricardo, a única que parecia realmente se importar com ele. Três anos mais velha, estava no final do ensino médio e em breve sairia de férias, ela era muito bela. Ricardo quando a viu correu para Sofia a abraçou e desabou em lágrimas. Sofia já sabia alguém a de ter feito algo com seu irmão, se não os garotos da escola, os vizinhos da rua, mas Sofia sempre consolava o irmão e até o defendia quando necessário, ela realmente gostava do irmão.

— O que lhe fizeram? Perguntou ela, com voz esperançosa e afim de que ele a respondesse.

— Foram os garotos de novo? Debocharam de você? Pode falar ela falava tentando acalmá-lo.

— Ah, Sofia, não sei mais o que fazer, por que implicam assim comigo. Não sou isso que dizem que sou!

— Sei que não, e além do mais você não devia se importar.

— Mas eu me importo. Sabe o que pode acontecer comigo se papai descobre.

— Ele não vai fazer nada. Você não precisa contar.

— Mas ele tem um jeito de descobrir as coisas, e ele vai acabar descobrindo...

E era verdade. O pai de Ricardo era inspetor da escola onde ele estudava, trabalhava muitas vezes vários turnos para poder sustentar a família. Honesto e correto por ser bastante rígido com as regras tinham muito prestigio com o diretor. Não havia nada que acontecesse na escola que ele não descobrisse ou resolvesse.

— Será que alguém viu e vai contar pra ele? Perguntou Sofia.

— Não sei... Resmungou Ricardo preocupado, já imaginando o que o pai lhe faria.

— Mas o que fizeram com você desta vez! Bateram em você? O que falaram? Pode me contar, sussurrou Sofia no ouvido do irmão tentando consolá-lo.

— Eu estava voltando pra casa quando, passaram uns meninos, começaram a me chamar de bicha, de viado... Só porque ainda não tenho namorada...

Ricardo estava nervoso agarrou-se em Sofia, que o acariciou e beijou seus cabelos.

— Vamos entrar em casa se papai falar alguma coisa, eu digo que a culpa não é sua. O que você pode fazer se os meninos implicam com você? Ele vai ter que entender.

Já em casa, Ricardo ficou pensando no que fazer para que os meninos parem de fazer as diversas brincadeirinhas com ele. Pensou e pensou, chegou a uma conclusão:

— Vou enganá-los, É eu vou fazer com que eles sejam os motivos de riso e não eu. Então Ricardo se acalma e fica pensando no dia seguinte.

Ricardo pensou em algo que fizesse com que eles se tornassem seus amigos, Ricardo já tinha tudo pronto em sua mente. E na semana seguinte colocaria em pratica seu plano.




Em breve o 3º capítulo da história.