sexta-feira, 7 de agosto de 2009

4ª Parte: Eu Não Pedi para Nascer


Trecho do 4º capítulo: Neste capítulo Sueli encontra Patrick na porta da escola, as aulas começaram e ela pensou e encontrá-lo por lá. Quando ela chegou lá ele tinha ido e ela o pegou e o bateu na frente de todos.

------ ------ ------ ------ ------ ------

E ali na porta da escola ela o espancou, deixando cheio de hematomas, suas feridas estavam muito expostas e Carmem e Douglas ( Diretora e Professor ) o levaram para o hospital enquanto ela ainda o vendo estirado no chão todo quebrado dizia:

— Te espero lá em casa com o meu dinheiro, se você não aparecer na próxima eu te mato moleque.

Carmem como diretora da escola onde Patrick estudava chamou o conselho tutelar para analisar a família de Patrick o prazo era de quinze dias.

No hospital Patrick chorava, e chamava pela tia e pela avó, que em pouco tempo chegaram ao hospital.

— O que aconteceu com você meu neto? Viu Fernanda desacreditando que foi sua filha que fez isso com o menino.

— Ele foi espancado pela Sueli, ela estava descontrolada na porta da escola o esperando e quando o viu o bateu e o deixou assim. Esclareceu Carmem.

— Muito obrigado por telo trago, eu o avisei que se ele voltasse para a escola ele poderia encontrá-la, mas ele é teimoso.

— Não se preocupe agora ele ficara bem, só não sei se ele poderá voltar para a casa. Finalizou Carmem.

— Por quê? Perguntou Fernanda.

— Pelo que eu posso ver, ele sofre agressão constantemente e já chamei o conselho tutelar.

Trecho do 5º capítulo: Aqui Sueli já consciente cai na real sobre o que fez e faz. Mas o caso já vai parar no conselho tutelar.

------ ------ ------ ------ ------ ------

No conselho tutelar Alessandra analisava o caso, por ter sido mandado pela própria diretora ela foi até o Morro da Misericórdia, para ver em que condições Patrick e Sueli viviam. Chegando ao morro Alessandra viu uma moça atirada no chão toda desnuda e com pequenas manchas roxas nos braços e na perna, vendo perguntou o que lhe havia acontecido:

— Moça o que te aconteceu? — Solidaria Alessandra ainda oferece ajuda. — Posso te ajudar de alguma forma?

— Pode sim traz meu filho de volta.

— Mas porque o levaram? E quem é seu filho?

— Eu senhora, eu bati nele e ele foi para o hospital, não fiz por intenção. Sueli já estava consciente, mas sofria pelo que fez com o filho. Sabia que estava errada mais seu vicio era muito forte.

Alessandra sabia que Sueli era a mãe de Patrick, pelas recomendações que Carmem lhe deu aproveitou para se tornar amiga de Sueli, aparentemente Sueli era uma mulher muito boa, mas por ter se envolvido com o tráfico acabou se tornando está mulher de dupla personalidade. Hoje ninguém sabe quando ela estará sóbria. Em conversa com Sueli Alessandra descobriu que para ela ser feliz só precisa de tratamento psicológico.



Chuva sem Chover

Estes músicos criaram o seu próprio som da chuva, achei sensacional e trouxe para todos verem, ou melhor ouvirem o barrulho da chuva.
Dica : Enquanto ouve feche os olhos a impressão aumenta ainda mais.




Em breve neste espaço segredos de um sonhador.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sonhos bons...


A arte de escrever ou de sonhar

Muitos perguntam de onde alguém pode retirar centenas de páginas de histórias não vividas.

A resposta é simples eu não vivo mais eu acompanho.

Em todos os lugares ouvimos conversas, prestamos atenção em todos os detalhes expressões, reações, sinais, tudo. Pois aquilo sempre acaba virando uma peça para os textos. Aquela conversa na fila, ou ainda brigas de vizinhos eufóricos. Tudo serve de inspiração.

Bem dita inspiração. Certo dia, eu acordei inspiradíssimo como diria Machado de Assis, acabei por escrever Eu Não Pedi para Nascer. Foram 21 capítulos que agora compartilho através deste blog. Mas de onde veio inspiração?

Estava a ouvir um RAP, dos poucos que eu já ouvi, mas que me tocou severamente. Uma mãe que batia no filho e em troca ainda recebia esmola do filho para sustentar seu vicio nas drogas. Pensei comigo, posso fazer disso uma história feliz ou uma história triste, fiz uma dramática.

Hoje considero o texto Eu Não Pedi para Nascer, baseado no RAP da Facção Central. Uma obra prima, talvez ainda melhor que A Vingança Mentirosa. Que também terá sua vez aqui neste espaço.

Escrever é muito fácil, todos podem escrever, criar, sonhar o difícil é passar estas histórias para as palavras que às vezes faltam para descrever tal sentimento.

Podemos subestimar um escritor? Jamais, pois ele é capaz de criar um mundo onde ele é o Deus, onde ele governa, onde as coisas acontecem da forma que ele quer.

Ser escritor é bom, pois podemos viajar, além da leitura.


----- ---------- ---------- -----

Em breve estarei falando dos PESADELOS. Pesadelos são ótimos para criar suspense, uma vez que é difícil chegar ao fim de um PESADELO.


3ª Parte: Eu Não Pedi para Nascer

Trecho do terceiro capítulo.


Sueli pegou o cabo de vassoura e tomou o ônibus. E em trinta minutos estava na porta da casa de sua mãe.

— Mãe, Mãe! Abra a porta, eu sei que esse moleque está ai dentro. — Ela gritava enquanto batia fortemente no portão.

Ao atender Fernanda vê a filha, com o rosto cheio de olheiras e diz:

— Minha filha está vendo no que você se tornou, Denise demorou muito tempo para trazer seu filho para cá. Ele não merece a mãe que tem.

— É mãe, mas eu vim buscá-lo. Cadê ele? — E ela foi entrando e procurando-o, sua irá se tornava cada vez maior.

Esperta Fernanda o levou para a casa de uma amiga dela, sabia que se Sueli batesse em sua porta, e encontrasse o menino o levaria para casa a base das pancadas.

Sueli estava com muita raiva voltou para casa sem sucesso e acabou entrando em um beco onde quase teve uma overdose de tanto consumir drogas e calmantes. Quando a muito custo chegou a casa, já se preparava para ir procurar Patrick, ela nem podia imaginar o que faria com o menino se o encontrasse. E sua mãe e sua irmã também temendo o pior trataram de esconder muito bem o menino.

Na casa de Fernanda, Patrick estava escondido no porão quando sua mãe veio. Na casa de sua avó o menino brincava com seus primos.

---- ---- ---- ---- ----

Vejam que Sueli está possuida, querendo de qualquer forma seu filho de volta, para poder manter seu vicio com as drogas.

Essa história simplesmente conta como uma pessoa é capaz de fazer de uma criança, seu filho se tornar um escravo da vida.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

2ª Parte: Eu Não Pedi para Nascer


Segue um trecho do segundo capítulo da história. Vejam que Patrick se torna uma criança sofrida, chegando a apanhar de ferro.

--- --- --- --- ---


Em 2009, nos dias atuais...

Patrick estava tentando fazer a 4ª série do ensino fundamental, repetente o menino ingênuo não pode fazer um ano de escola porque tinha que pedir dinheiro no farol para poder comer. Sua mãe se tornou uma viciada em crack e o pouco dinheiro que ganhava vendendo seu corpo, usava para comprar drogas. Ela já não mais se lembrava do filho e o marido acabou sendo preso em uma ronda que a policia fez no morro. Patrick fazia o que podia na escola, e quando sua mãe não estava bem, ele ia para a casa da tia que por mais que não gostasse de Sueli era sua família. Denise sempre que podia levava algo para Patrick vestir ou mesmo comida para ele comer. Sueli odiava a ajuda da irmã e por diversas vezes elas brigaram.

Patrick chegava a fugir de casa quando a mãe o batia, ele sofria nunca podia brincar e se chegasse a casa sem dinheiro para dar a ela apanhava de ferro.

Naquele dia Patrick não foi à escola, tinha que conseguir o dinheiro para a mãe, ele já estava temendo o pior quando sua tia o vê jogado no chão chorando e pergunta:

— O que foi Patrick? Perguntou Denise vendo-o chorar.

— Tia — ele tentou falar — hoje tia quando eu chegar a casa minha mãe vai me bater.

— Mas por quê? Disse ela tentando acalmar o menino que chorava muito.

— Eu não consegui nenhum dinheiro e sempre que eu chego até em casa sem dinheiro ela vai bate.

— Não Patrick, hoje você não precisa ir para a casa, vou te levar para a casa da sua avó. Ela vai te proteger da sua mãe.


--- --- --- --- ---


Amanhã bonus duas partes da história, e em breve teremos capítulos inteiros.