Já dizia
a lenda... a vontade de ter a vida eterna colocou fim numa ave magnifica.
“Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que
a fênix vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa
vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.”
De
forma semelhante a Bennu, quando a ave sentia a morte se aproximar, construía
uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada.
Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os
restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de
Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.
Dizia-se
que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O imperador romano
Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a
imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma
fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.
Atualmente
os estudiosos creem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos
sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento
diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta
consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida
tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.
Curiosamente,
o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século
V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fênix
(phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época
representada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAnix
http://www.brasilescola.com/mitologia/fenix.htm
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