Capítulo III
Ainda com a arma na cabeça e se sentindo em perigo, Cristina via que em pouco tempo estaria morta. Do outro lado da Rua, Kelly que já estava com a polícia. Depois de muito brigar com Fernando Marcio que estava comovido e sem entender as brincadeiras do amigo, achou melhor não participar mais da brincadeira que se tornou caso de polícia.
Cristina estava nos braços de Fernando sem saber o que fazer e só conseguia enxergar o revolver encostado em sua cabeça, e nem pouco ouvia o que Kelly falava para ela. Muito nervosa, Cristina quase desmaia, estava sentindo tanto medo como nunca havia sentido em toda sua vida. Tentando fugir sem perder a refém Fernando xingava seu amigo, Igor acabou indo preso como cúmplice e vai ter que se explicar para a polícia.
O tempo estava passando e os policiais cada vez mais se aproximavam de Fernando que ameaçava atirar em Cristina que chora desesperadamente e suplica que o criminoso não faça nada com ela. Fernando olha para Kelly do outro lado da rua e grita para ela:
— Kelly, eu troco sua prima por você! Mas sem gracinha, se alguém tentar fugir todo mundo morre.
Os policiais preparados para qualquer situação sabem que trocar um refém por outro não adianta em nada, então eles orientam para que Kelly ao sinal do guarda puxe o braço de Cristina e se atirem no chão imediatamente. Kelly concorda e segue andando, há alguns passos de Fernando ela olha para trás e sem perceber ela acaba sendo pega pelo braço por ele, tentando ainda seguir o plano ela empurra Cristina que cai no chão se soltando e correndo em direção do policial do outro lado da avenida se arriscando entre os carros que ainda estavam passando – a avenida estava fechada – ela chega até o soldado Carlos, enquanto Kelly agora estava tentado lutar contra seu “amigo”, se é que alguém que faz isso pode ser chamado de amigo.
Agora Cristina estava salva e Carlos lamentava ter feito uma troca, o objetivo é que as duas saíssem salvas. Kelly estava sentindo pela primeira vez um sentimento de amargura por Fernando, ele no entanto estava aproveitando da situação e alisando o corpo da jovem moça, ela tentava fugir enquanto os policiais tentavam se aproximar novamente dos dois que estavam ainda parados do outro lado da rua.
— O que você está fazendo? — Gritou Kelly — Porque você está fazendo isso, sempre fomos grandes amigos, o que deu em você para fazer isso?
Fernando olhou para Kelly, e disse sem hesitar.
— Ouça só isso. — Ele parou estava ofegante — É por isso que eu quero matar você, eu sempre amei você e você Kelly nunca se quer olhou para mim. Você me deixou triste, e por isso vou matá-la.
— O que Fernando então quer dizer que você está fazendo isso por que me ama, acho que se está é a forma que você encontrou para dizer que me ama. Ainda bem que eu não percebi isso antes.
Kelly acabou deixando Fernando mais irritado com suas palavras, do outro lado da rua o policial esperava para ver o resultado da conversa entre os dois. Carlos sugeriu que eles fossem de confronto com ele, afinal ele estava sozinho e não teria como fugir, mas antes que Carlos pudesse terminar. Fernando atira em Kelly que cai no chão. A polícia avança sobre Fernando detido e há caminho da delegacia, uma ambulância vinha às pressas a chamado de Carlos para buscar Kelly que foi atingida no braço e estava inconsciente.
------ Aguarde o Quarto Capítulo ------


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