5ª Parte: Eu Não Pedi Para Nascer

EU NÃO PADI PARA NASCER

Escrever Eu Não Pedi Para Nascer, foi um desafio a parte. Nunca tinha recebido uma história como está, personagens formados. Tudo veio em minha cabeça de repente.

Enquanto escrevia pensei em tantas coisas, o pequeno Patrick sofreu bastante, sua mãe o tratava não como uma criança pessoa, mas como um adulto objeto.

Patrick conseguiu fugir da mãe e se esconder dela por muito tempo, desenvolvi a história neste mistério o que acontecerá com o pequeno Patrick, uma pobre criança de 11 anos que sofre abusos da mãe.

História triste que eu disponho de mais alguns capítulos.

Capítulo Seis

Sueli foi tomar as devidas providencias para poder ficar com seu filho durante a semana que ele esteve no hospital ela parecia realmente ter mudado, deixou de consumir drogas e de se prostituir. No hospital tratava Patrick como nunca o tratou. Deu-lhe todo o carinho necessário. Sueli conversou com o menino e ela parecia ter se acertado na vida.

Patrick dizia como sofreu e como tinha conseguido sempre o dinheiro. Sua mãe parecia agora refazer aquela má fase de suas vidas. Isso era o que todos esperavam. Quando ele saiu do hospital e foi levado para casa, sua mãe o trancafiou dentro do sótão. Lá dentro ele já não entendia mais o que aconteceu sua mãe estava parecendo louca, hora parecia uma pessoa normal hora parecia outra mulher. Ele estava começando há entender o efeito das drogas.

Alessandra como tinha dito para Sueli, voltou para ver como o menino estava de acordo com Douglas o menino não aparecia na escola há muitos dias. Com alta do hospital ele já devia ter voltado há muito tempo. Alessandra bateu na porta da casa de Sueli, ela não atendeu. Alessandra então chamou a policia precisava saber o que estava acontecendo com aquele menino que tanto sofria.

Ao chamar a policia o primeiro passo foram até a casa de Denise. Denise afirmou não ver o menino há muito dias, o mesmo foi dito por toda a vizinhança que ali morava. Foram até a casa de Fernanda e nada do menino Patrick ou sua mãe os dois estavam desaparecidos.

Dentro de casa Sueli segurava Patrick que tentava gritar, ele sem sucesso foi amarrado e amordaçado. Preso o menino não podia nem comer. Na cabeça de Sueli ele era sua propriedade e ninguém jamais o tomaria. Sueli estava louca queria vingar Carmem que a denunciou para o conselho tutelar.

Capítulo Sete

Depois de muito esperar Sueli apareceu na rua, ao ser vista por Alessandra a trata diferente do que tratou na última visita.

— Oi, tudo bem Srtª Sueli?

— Mas você por aqui novamente. Não se cansa de insistir o meu filho é meu e vocês não vão me tomar ele.

— Olha Srtª se você realmente tiver espancado-o, ele não só será tomado da Srtª, mas também irá presa.

— Presa eu. Imagina que um dia eu seja presa.

— A meu ver você é usuária de drogas e isso já tiraria a guarda do menino.

— E para onde vocês o levariam?

— O conselho o deixaria ou com um parente, ou ainda em um orfanato.

— Meu filho em um orfanato.

— Isso mesmo caso sua família não queira assumir ele ficara sobe custodia do governo em um orfanato.

Sueli bate em consciência e pensa em como conseguiu destruir sua vida e a de seu filho. Mas já era tarde agora teria que esconder o menino.

As investigações de Alessandra estavam prontas e assim que o menino fosse encontrado seria entregue em um orfanato. Sua família tentou recorrer, mas Alessandra achou que a distância da mãe com o menino seria melhor para ele. A família acabou concordando.

Agora a única questão que atormentava Alessandra era que o menino estava desaparecido, ela suspeitava que ele estivesse sendo mantido refém pela própria mãe, mas onde?

Capítulo Oito

Alessandra pediu para um juiz que ela tivesse autorização para entrar na casa de Sueli, era a única forma de descobrir onde ele estava escondido. Concedida a entrada no dia seguinte ela estava lá. Sueli novamente tentou a barrar mais sem sucesso ela chama a policia que arromba a porta. Lá dentro Sueli estava segurando Patrick que chorava em seu colo. Alessandra tira o menino de seus braços e finaliza dizendo.

— Você teve o que mereceu. Vamos levar o seu filho para onde saibam cuidar dele de verdade.

— Mas... Mas — ela estava sem palavras.

— Vamos Patrick, nunca mais você vai sofrer na mão da sua mãe.

Sueli estava possuída pelo ódio e mesmo diante da policia sacou uma arma e acabou atirando em Alessandra, que enquanto foi socorrida pelos policiais que com ela estavam Sueli consegui fugir com Patrick.

— Vamos meu filho — dizia Sueli transtornada — vamos fugir.

— Mãe me larga, não quero mais viver de apanhar e pedir esmolas. — Patrick chorava, mas Sueli estava tão cega que não via o sofrimento do filho. — Mãe me deixe ir embora, por favor.

Sueli sem sentimento nenhum o levou para a casa de um conhecido dela do tráfico. Rodrigo era um namorado de Sueli que ela conheceu depois que Teodoro foi preso.

— Rodrigo fica com este menino. Esconda-o porquê querem me tomá-lo.

— Pode deixar Sueli eu vou escondê-lo ninguém vai encontrar ele pode deixar comigo.

Sueli volta para casa. Lá quem a espera é toda sua família, a policia e Alessandra que já tinha sido atendida pelos policiais e o tiro só lhe acertou de raspão.

Capítulo Nove

Sueli não sabia mais o que fazer, seu filho estava escondido e agora estava cercada. Facilmente Sueli foi abordada pelos policiais que há prenderam. Presa a família de Sueli agora buscava onde ela poderia ter escondido o menino.

Denise procurou na casa de todas as colegas e amigas de Sueli mais não encontrou o menino, e mesmo que ele estivesse ninguém jamais falaria. Na cadeia Sueli se negava a dizer onde Patrick estava.

Na casa de Rodrigo, Patrick acabou conseguindo se tornar amigo de Rodrigo. Mas ele não o desamarrava. Patrick nunca se sentiu tão triste e sozinho, por mais que Rodrigo o tratasse bem, preferiria estar com a avó e ou a tia.

Fernanda então chamou a policia e contratou os melhores detetives para achar seu neto. Quando Rodrigo descobre que a família de Patrick o procura. Rodrigo resolve viajar com medo de acabar sendo preso, por seqüestrar o menino.

Rodrigo e Patrick acabam viajando para o Rio de Janeiro, onde Rodrigo tinha muitos amigos e poderia se esconder por lá.

Passados 2 meses...

Alessandra já não sabia mais onde procurar, Sueli não respondia por nada onde estava o menino. Toda a família estava preocupada. Sueli apenas dizia o garoto está em boas mãos. A mãe de Patrick estava presa há dois meses, e a pena para a violência que ela fez contra a assistente sócia era de apenas dois meses de prisão, e o juiz ainda não pode ver o menino para comprovar, que ela fez agressão contra ele. O juiz liberta Sueli que quando vai atrás de Rodrigo descobre que ele fugiu com o menino.

Capítulo Dez

Sueli sem saber o que fazer liga para o celular de Rodrigo que atende dizendo que vendeu o filho dela para um traficante de drogas por que precisava de dinheiro.

— Não acredito que você possa ter feito isso, — ela berra ao telefone — não acredito nisso.

— Mas vai acreditando vendi ele por um bom dinheiro e talvez ele esteja morto agora.

No período em que passou na cadeia Sueli aprendeu o verdadeiro valor da vida e que não podia ter tratado o filho daquela forma, ela sabia de sua dupla personalidade e estava disposta a mudar. Chamou a assistente social e disse a ela que quando o filho dela fosse encontrado que ela poderia ficar tranqüila que ela jamais voltaria a bater nele e que se caso fizesse que a levassem presa novamente.

Assim elas fizeram um acordo diante do juiz, onde Sueli se comprometeu há, assim que Patrick fosse encontrado nunca mais o bateria ou ainda o colocaria na rua para pedir esmolas, e que a prioridade do menino seria os estudos. Assim feito Sueli contou para Alessandra onde deixou o menino, e que Rodrigo estava no Rio de Janeiro. O juiz concedeu uma passagem para Alessandra que foi buscar Patrick.

No Rio de Janeiro, Patrick estava dentro de uma caixa e seria levado para os Estados Unidos, onde seus órgãos seriam retirados, desde córneas até o pulmão. Patrick estava desesperado tentando convencer Rodrigo de não vendê-lo, mas Rodrigo precisava sustentar seu vicio com as drogas e não dava ouvidos ao menino que foi vendido por cinqüenta mil reais.

Patrick estava com medo, nunca tinha sentido tanto medo em sua vida, diante daquela situação preferiria estar com a família ou ainda com a mãe. Patrick aos poucos acabou dormindo. Estava sedado e indo em direção ao exterior.

Logo teremos mais alguns capítulos...